quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
18/12. Domingo.
MUSEU DE ANTROPOLOGIA
PASSEIO PELO CENTRO
BALÉ FOLCLÓRICO NO PALÁCIO DE BELLAS ARTES
(ufa... aos poucos vou atualizando o blog... estou atrasada..)
Passamos o dia no Museu Nacional de Antropologia. Para ver todo o museu deve-se chegar bem cedo ou fazê-lo em dois dias. Fantástico! Conhecemos um pouco dos povos cujos lugares visitaremos em breve como os Maias no Chiapas e os Zapotecas em Oaxaca. Saímos, inclusive, encantadas por esse ultimo povo.
Em um salão principal estão peças e monolitos gigantes. Coacticlue, a deusa da terra, é quem dá a vida aos homens, mas também os recebem qdo morrem. Para os antigos mexicanos a terra era formada por muitas serpentes que se entrelaçavam ritimicamente, por isso Coacticlue tem uma serpente em cada braço, um crânio no ventre e um nas costas. A mulher dá origem à vida. A simbologia da serpente está relacionada com a vida e com a morte. O sagrado está na Mulher, na Serpente e na Morte.
No museu há também muitas crianças pequenas (3 a 6 anos). É muito interessante a relação que elas estabelecem com a história do país. Anotam atentas, fotografam, fazem comentários. É muito bonito.
Na frente do museo há uma linda praça onde se come bem e barato ao lado de crianças e esquilos. Comemos tlayudas por 25,00 (4 reais). É uma massinha de um tipo de milho (maíz) que é verde bem fininha e tostada. Sobre ela coloca-se feijão batido, cactus refogadinho, queijo e coentro. Uma delícia! Mas nos empolgamos no chilli. Eu já havia pedido pra colocar bastante, mas depois pedi para colocar um pouco mais. Aff...
deu barato. Ficamos as duas sem conseguir levantar do banco, tontas. Até falta de ar deu. Quando nos recuperamos fomos assistir a los Voadores: homens que, presos pelos calcanhares são girados em volta de um mastro.
Os Voadores começam a apresentação tocando flauta, tambor e cordas enquanto estão no chão. Depois sobem no topo do mastro prendem seus calcanhares e são girados de modo cada vez mais rápido.
Após a apresentação de los Voadores voltamos para a exposição e ficamos até o fim do dia.
Saímos da exposição e fomos direto ao centro. Segundo Rodrigo, por causa da época natalina as pessoas saem mais às ruas. Há realmente muitas pessoas pelas ruas, as praças estão lotadas. Parece que estamos em meio a uma festa nacional. A cultura individualista shoppcentrista do fim do ano parece que não atingiu boa parte dos mexicanos do Distrito Federal (capital). Há mtas barracas com roupas coloridas (vestidos do estilo de Frida que compraremos no interior direto dos produtores), crânios coloridos e ilustrados, brinquedos, livros, Cds, barracas de comida. O gramado está cheio de pessoas sentadas, casais de namorados, crianças brincando, balões coloridos.
Encontramos Nuno, Maíra, Rodrigo e Gabi e fomos assistir ao balé folclórico no Palácio de Bellas Artes. Lindíssimo.
Ao final do balé fomos para a casa de Rodrigo que preparou um delicioso escondidinho de frango. Conhecemos Jairo, mexicano de Acapulco que estuda \matemática na UNAM. Foi uma ótima noite com risadas, bons papos, câmbios culturais, debates acalorados sobre temas polêmicos e muito portunhol.
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Alê, as fotos estão fantásticas menina, e pelo jeito a viagem tambémmm... Voeeeeeeeeeeee....beijos da Lu
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